Salvador em 3 dias: Um roteiro para apaixonar.
Salvador em 3 dias: Um roteiro para apaixonar.
Salvador não é uma cidade que se visita. É uma cidade que se sente. Do acarajé ao Olodum, do azul da Baía de Todos os Santos ao dourado das igrejas barrocas, tudo pulsa vida. Se você só tem três dias para explorar essa capital mágica, prepare-se: cada esquina guarda um universo.
Chegada, Cheiro de Dendê e o Pelourinho de Tarde
A viagem começa antes mesmo de pisar no solo baiano. O avião se aproxima com uma vista que parece pintada à mão: mar turquesa, barcos coloridos e coqueiros até onde a vista alcança. Ao sair do Aeroporto de Salvador, a brisa morna traz consigo o cheiro do mar e do dendê.Hospedando-se em um dos imóveis da Ribus Key em Salvador você já está no coração da ciadade. As ruas de paralelepípedo te levam direto ao Pelourinho — um dos centros históricos mais vibrantes do Brasil. As fachadas coloridas, as ladeiras cheias de história e a batida dos tambores do Olodum criam um clima de celebração constante. Ao entardecer, a visita à Igreja de São Francisco é obrigatória. Lá dentro, tudo reluz em ouro. E lá fora, o céu começa a mudar de cor — azul, rosa, laranja, púrpura. Você então caminha até o mirante do Cruzeiro de São Francisco para ver o sol se despedir sobre os telhados coloniais.
O Dia em que Salvador Te Abraça.
O dia começa cedo, e com propósito: sentir a alma de Salvador. E isso começa com o mar. A Praia do Porto da Barra, com suas águas calmas e claras, é perfeita para um mergulho matinal. Você aluga uma cadeira, pede um abacaxi com hortelã na barraquinha e assiste o vai e vem das ondas. Tudo sem pressa. Mais tarde, uma visita à Casa do Rio Vermelho — onde viveu Jorge Amado — revela o lado poético e cotidiano da Bahia. O lugar é um respiro. As histórias do escritor e de Zélia Gattai aparecem em vídeos, objetos e jardins onde sincretismo, literatura e afeto caminham juntos.
No caminho de volta, um acarajé na Cira ou na Dinha, à beira da orla do Rio Vermelho, é mais que uma refeição — é um rito. O vatapá, o camarão seco, o sorriso da baiana de turbante. É Salvador na sua forma mais pura. O fim da tarde é reservado para o Farol da Barra. Ali, de frente para o oceano Atlântico, o vento bate forte, e o sol se despede mais uma vez em espetáculo. É um dos pontos mais bonitos do Brasil para se ver o entardecer.
Rituais, Fé e a Força da Bahia Negra
No último dia, Salvador te leva para sua face mais espiritual. Você parte em direção à Igreja do Bonfim, talvez a mais simbólica do sincretismo brasileiro. Lá, os fiéis amarram fitinhas coloridas nos portões e fazem pedidos com fé. A visita ao bairro da Ribeira logo em seguida é um presente inesperado: poucos turistas, muito charme, e a melhor sorveteria da cidade — a Sorveteria da Ribeira — com sabores de frutas que você nem sabia que existiam. Na volta, um último passeio: o Mercado Modelo. É turístico? É. Mas também é simbólico. Entre rendas, berimbaus e lembranças, o coração do visitante vai ficando leve — e cheio.Antes de ir embora, uma última imagem: a vista do Elevador Lacerda, ligando a cidade alta e baixa, com a Baía de Todos os Santos inteira ali, silenciosa, imensa. Você respira fundo, e entende: Salvador não é só um destino. É um estado de espírito.
Três Dias e um Amor que Vai com Você
Salvador é viva, ancestral, quente e doce. É mar e fé, tambor e silêncio. E mesmo que três dias pareçam pouco, são suficientes para deixar você com aquele sorriso!